quarta-feira, 21 de novembro de 2018

ACPM 1 - By the Way

FALA SEUS PAIA!!!! Aqui quem fala é o Fusk retornando do nada kkkk, venho trazer uma nova coluna aqui no 100nome que será chamada de "ÁLBUNS CLÁSSICOS PARA MIM" ou seja comentarei sobre álbuns de musicas que são muito importantes pra mim e para muitos outro com certeza. Para começa nada melhor que meu álbum preferido da minha banda preferida, espero que gostem!!!!!!


By the Way teve uma boa recepção da critica, e é reconhecido pelas canções melódicas e suaves. O álbum vendeu 1,8 milhões de cópias em sua primeira semana, sendo 281.948 cópias nos Estados Unidos. Ao total já vendeu mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo.By the Way é o oitavo álbum de estúdio da banda Red Hot Chili Peppers. Foi lançado em 9 de julho de 2002 pela Warner Bros Records. Ele vendeu mais de 286.000 cópias na primeira semana, só nos EUA e chegou ao número dois no Billboard 200. Os singles do álbum foram "By the Way", "The Zephyr Song", "Can't Stop", "Dosed", "Universally Speaking", "Midnight", I Could Die For You e "Venice Queen".


O álbum "By the Way" era muito esperado pelos fãs de RHCP no mundo todo depois do sucesso estrondoso de "Californication" que colocou o RHCP como umas das maiores se não a maior banda do mundo no momento. Mas quem esperava com certa ansiosidade o novo álbum pode ter se decepcionado com "By the Way" por ser pop demais ou gostado, pois o mesmo segue o sucesso de seu antecessor com muitos hits radiofônicos a começar pela musica titulo que foi lançada como primeiro single. 
Vou falar de cada musica especificamente (pois é o único modo que consigo explanar um álbum) então vamos lá

1 - By The Way:
Começa com um riff de baixo simples porem muito bem trabalhado do Flea, e Anthony falando especificamente "Standing in line to/Esperando na fila, See the show tonight/Para ver o show essa noite" ele já nos da a impressão que o álbum se trata de um show da banda e depois dessa introdução calma a musica já entra em um turbilhão encaixando muito bem guitarra/baixo/bateria e nos mostrando que o RHCP estava mais vivo que nunca.


2 - Universally Speaking:
O que sempre me chama atenção nessa musica é o baixo simples do Flea que gruda no ouvido e depois de tantos anos ainda não saiu, a musica em si é simples mas a forma que Anthony canta em algumas partes como um sussurro é ótima e fecha com um grande solo de Frusciante.






3 - This Is the Place:
Um Riff de baixo cadenciado para começar a musica, e uma guitarra que você nunca imaginaria encaixar ali, ao mesmo tempo uma bateria firme dando corpo a canção. O refrão se destaca com um dedilhado de guitarra com efeito e uma segunda voz perfeita de Frusciante que está muito seguro nesse álbum todo (o segundo desde sua volta ao grupo).

4 - Dosed:
Nunca entendi o porque dessa cabra
Uma das minhas preferidas musicas do Red Hot em todos os tempos um dedilhado impar somado ao um baixo com muita elegância, por si só já tornam a musica poderosa, depois das primeiras estrofes soma-se as segunda vozes que desbocam num refrão sensacional. Pra finalizar outro ótimo solo pra terminar essa bela musica.

5 - Don't Forget Me:
Se essa musica fosse só o baixo do Flea e a bateria muito bem ajustada de Chad Smith já seria foda, mas Frusciante arrumou um jeito de torna-la épica com uns riffs de guitarra que dão outro patamar a canção. O refrão está ótimo a voz de Anthony estava em sua plenitude casando perfeitamente com a de Frusciante.

6 - The Zephyr Song:
Segundo single do álbum, é pop dançante que quebra um pouco a cadencia das três canções anteriores de rock, mas cumpre bem o seu papel com um belo refrão e um solo não muito criativo.

7 - Can't Stop:
O terceiro single segue uma toada parecida com a musica anterior um ritmo pop pra se tocar no radio porem dessa vez Flea mostra porque é considerado um dos melhores em sua função com um riff de baixo que todo baixista já sonhou em fazer. A levada da musica nos remete a outro grande sucesso do álbum anterior "Around the World" de fato são muito parecidas as suas métricas o que não torna necessariamente "Can't Stop" ruim.

8 - I Could Die For You:
Até o momento a musica mais emotiva do álbum, simples e bonita nos seus mínimos detalhes, a musica em si não tem nada de especial, mas é bem pegajosa o que nos faz escuta-la varias vezes pra ver se perdemos alguma coisa nas primeiras ouvidas, mas no fim você só percebe que a musica é simples e por isso é muito boa. Uma das musicas mas bem terminadas do álbum, talvez a melhor dele.

9 - Midnight:
A musica como diz o nome passa uma sensação noturna e isso é o que de mais importante acontece um refrão fraco com um violino e barulho de vento, mas que em momento algum empolga.


10 - Throw Away Your Television:
Baixo sincopado e bateria estilo africano, Anthony nos mandando jogar fora nossas televisões (que é o nome da musica), mas a musica chama mais a atenção pelo riff do baixo do que por outra coisa, Frusciante dessa vez não encontra bem seu papel com solo estilo eletrônico que na minha opinião não encaixa bem no fim da canção.

11 - Cabron:
Rockabiily dos bons podia ter sido escritas nos anos 50 que se encaixaria bem, pra mim a grande perola do álbum. Não tem muito o que falar sobre ela só escutar.

12 - Tear:
A partir daqui as musicas dão uma brusca caída de rendimento, começando essa leva por "Tear" que é uma musica romântica levada basicamente no teclado e guitarra dedilhada, baixo e bateria ficam bem por trás, mas sem se fazer muito presentes. Um solo bacana, mas que não salva a canção.

13 - On Mercury:
Faixa ruim uma das piores do álbum, o baixo de Flea volta a dar o ritmo mas um som de trompete (eu acho que é, não entendo de instrumentos de sopro) a deixa irritante e não deixa a canção se levar a serio.

14 - Minor Thing:
Nessa ultima leva a melhor, com riff do Frusciante que fica na cabeça e nos mostram que ele está com vontade ótimo refrão só peca um pouco no solo final e o efeito eletrônico da guitarra novamente.

15 - Warm Tape:
Musica esquisita define bem, apesar de achar uma boa musica não mostra a que vem, você fica na esperança de algo acontecer, mas no fim é só expectativa. Mais uma que o efeito de teclado estragou.
relaxa o álbum é bom kkkk


16 - Venice Queen:
Musica que Anthony fez em homenagem a sua amiga Gloria que havia falecido, tem duas partes uma mais cadenciada no começo com riff ótimo guitarra e depois se transforma num turbilhão na segunda parte. Não é uma otim a musica, mas cumpre bem o papel de fechar o álbum.


CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Pra mim o melhor álbum do Red Hot Chilli Peppers (não me xinguem kkk), mas com algumas inconsistências e musicas mal acabadas, lados B lançados posteriormente teriam muito espaço nesse álbum como "Time" e "Bicycle Song". O álbum é recheado de sucessos tocadas até hoje em shows nos mostravam que os californianos ainda teriam muita lenha pra queimar como foi constatado depois com o prosseguimento de suas carreiras e o lançamento do álbum duplo "Stadium Arcadium". O que me faz mais gostar desse álbum é a diversidade que se encontra nele isso é o que faz essa banda ser a minha preferida também. 
O álbum passa pelo rock mais pegado como a faixa titulo, por musicas essencialmente radiofônicas como "Zephir Song" e as românticas como "I Could Die For You" e "Dosed" sempre com o jeito Red Hot de ser, senti um pouco de falta de funk que sempre foi um dos ritmo centrais da banda, mas eles se aventuram em outro estilos como rockabilly com "Cabron" que se mostra ótima e tentam um pouco de entrada no brega com "On Mercury" que se mostra péssima é um álbum que se permite ser algo novo e traçar uma nova rota na carreira do grupo e infelizmente depois dele a banda sofre um declínio como é visto no ultimo álbum que tem resenha aqui no blog.

NOTA 9/10